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Artigos

Shekel4 de julho de 2018

Inteligência na Gestão é fundamental

A inteligência na gestão é indispensável para o sucesso contínuo de uma empresa. Desenvolvê-la é fundamental. Entretanto, por se tratar de um conceito muito amplo, iremos demonstrá-lo por meio de um bom diagnóstico,
apontando para uma solução que incorpore, de forma simples e barata, a tecnologia e um planejamento de como implantar e ajustar os problemas encontrados. Isso não é um exemplo prático de inteligência na gestão?

Com este artigo, nosso objetivo é mostrar que a inteligência na gestão pode estar em pequenos detalhes. A partir do case abaixo, você verá como soluções simples e práticas podem gerar resultados incríveis para a sua empresa.

A Situação… e o Problema

No final da década de 1990 e início dos anos 2000, uma empresa do ramo de telefonia gastava aproximadamente R$ 6 milhões por ano em material de expediente. Ao avaliar o tamanho da empresa e a quantidade de funcionários, o valor pareceu exagerado.

A primeira atitude foi conversar com as diversas áreas da empresa para conhecer as necessidades básicas para a realização de seus trabalhos. Rapidamente, ficou claro que a empresa não tinha noção dos itens nem da quantidade total de material de expediente necessários para sua operação.

Os itens eram comprados sem controle, e não havia nenhum tipo de incentivo
para inibir o desperdício.

A Solução

Naquele momento, diversos caminhos poderiam ter sido tomados. Poderiam fazer uma campanha para evitar o desperdício, impor uma rotina de explicações sobre cada compra em cada setor ou estabelecer cotas de
compras para cada um. Porém, a solução foi diferente.

Definiram um conjunto de itens, fizeram cotações, escolheram fornecedor, fotografaram cada produto e disponibilizaram na rede interna. A partir desse ponto, cada área destacou um funcionário como responsável pelos pedidos, que deveriam ser efetuados, via intranet, em um determinado período do mês.

Foi muito interessante notar que, logo nos primeiros meses, os itens pedidos diminuíram bastante em relação aos três anos anteriores.

Resultado

Exatamente um ano após a implantação de tal metodologia, foi averiguado que os pedidos somavam aproximadamente R$ 1,5 milhão, ou seja, uma economia de R$ 4,5 milhões em apenas um ano!

Somente com a mudança no processo de compra de produtos, os usuários passaram a se autovigiar na forma como utilizavam o material de escritório. Em nenhum momento foi realizada uma auditoria ou questionamento sobre o
consumo dos diversos setores.

A organização e a simplificação do processo de compra, tendo a tecnologia como aliada na centralização dos pedidos e definição de uma data para fazêlos, gerou economia e o real conhecimento do custo operacional da empresa.

Diariamente, a tecnologia traz inovações a custos cada vez menores. A partir da gestão inteligente dos recursos da empresa, foi possível identificar suas reais necessidades materiais.

Portanto, a atenção a processos, custos e tecnologia é fundamental. Conversem, pesquisem, busquem soluções todo o tempo. A redução de custos pode vir através de mudanças simples e de lugares inesperados.

Shekel4 de julho de 2018

A Importância de Conhecer a Margem de Contribuição do que Você Produz e Vende

Você está acompanhando corretamente as suas margens?

Como empresário, você tem pleno conhecimento das Margens de Contribuição de cada um dos seus produtos?

Sabe dizer, quanto cada uma de suas lojas contribui para o lucro ao fim do mês?

A análise da margem de contribuição é fundamental para apontar com precisão o que é bom ou não para as empresas, uma vez que passamos a ter conhecimento do quanto cada produto (vendedor, loja ou até mesmo serviço) está contribuindo para o seu lucro.

Mas como isso é fundamental?

Vou argumentar através de um exemplo real que ilustra bem este ponto.

Por volta de 1995, fui chamado para analisar uma indústria alimentícia que estava em dificuldades. Passei um mês estudando a empresa, conhecendo seus pontos fortes e fracos.

Apesar da indústria ter expertise na produção de vários tipos de linguiças, presuntos e massas, seu principal item de vendas era a salsicha. Ela representava aproximadamente 70% de sua produção e venda.

Isso era positivo?

Após os primeiros estudos verificou-se que as linguiças e presuntos apresentavam uma excelente margem de contribuição por cada kg do produto vendido; as massas tinham uma razoável margem de contribuição; porém, as salsichas tinham a pior margem por kg de produto vendido.

Imaginando que a empresa tivesse na época um custo fixo de aproximadamente R$ 100 mil por mês, e produzisse apenas salsichas com uma margem de R$0,10 por Kg, seriam necessárias 1 mil toneladas do produto apenas para pagar seu custo fixo.

Caso a produção fosse somente de linguiças, com uma margem de R$2,50 por Kg, seria necessário vender apenas 40 toneladas.

Por que, então, continuar produzindo desta forma?

Porque a empresa não precisava fazer nenhum esforço para vender! O mercado comprava fácil àquele preço ofertado na época e ninguém se preocupava em fazer contas para saber se esse “mix” de produção era bom ou não.

Como consequência, também não se sabia se os preços adotados pela área comercial estavam adequados.

Após 30 dias de análise, com as contas feitas e questionadas, ficou claro o problema. A administração vigente naquela época não possuía os conhecimentos necessários para tomar decisões bem informadas sobre seus preços e seus produtos.

Dizendo de forma clara: a indústria estava deixando de ganhar dinheiro!

Conclusão

Para planejar e definir o mix de produtos e preços de uma empresa, é primordial conhecer a margem de contribuição de cada item que é produzido ou vendido.

Mesmo sem ser expert em gerenciamento, os empresários necessitam desenvolver a sua capacidade de entender a sua empresa em todos os aspectos: o financeiro, produto, mercado, equipe (RH), processos e etc..

Sei que não é uma tarefa fácil, por isso que aqui na Shekel desenvolvemos o Lucrômetro!

O Lucrômetro é uma ferramenta que fornece informações detalhadas e precisas sobre custo operacional, rendimento e performance do mix de produtos.

Conseguimos alcançar isso de forma simples e rápida, o que nos permite não só informar bem os empresários, como também fornecer sugestões de ações para a melhoria do seu resultado financeiro.

O Lucrômetro é forma que a Shekel encontrou para democratizar a consultoria financeira e acabar com o problema descrito neste artigo de uma vez por todas!

Queremos que todos os empresários do Brasil tenham pleno acesso ao seu resultado financeiro! Isto vai permitir que eles possam tomar as decisões corretas sobre produção e preços, aumentando a produtividade que o país tanto precisa para crescer.

 

Shekel26 de junho de 2018

⁠⁠⁠É CHEGADA A HORA

No dia 28/09/2016, o Valor Econômico publicou “A financeirização crescente é uma preocupação mundial” (http://www.valor.com.br/valor-investe/o-consultor-financeiro/4728309/financeirizacao-crescente-e-uma-preocupacao-mundial), assinado por Marcelo d’Agosto. O artigo aborda basicamente a necessidade que todos nós temos que ter com o intuito de acumular recursos para bancar despesas futuras.

É urgente que nós, brasileiros, tomemos a consciência de que somos responsáveis por nós mesmos e por aqueles que colocamos no mundo. Precisamos acumular, sim! O acúmulo de recursos realizado de maneira lícita, dentro da ética e das regras do jogo, não é pecado! Repito: precisamos urgentemente nos conscientizar disso.

Este preâmbulo faz-se necessário pelo momento atual de nosso país, com um desemprego elevado e muitos profissionais optando por abrir seus próprios negócios, ou seja, estão tornando-se empresários. Isso acontece ao mesmo tempo em que muitas empresas estão fechando as portas, pedindo recuperação judicial e entrando em processo falimentar, numa destruição de valor terrível e com impactos pessoais inimagináveis. O jogo é muito sério, pois impacta diretamente na vida do empresário e de sua família.

Sempre me intrigou o porquê, ao iniciarem suas carreiras, jogadores de futebol e artistas – sejam eles atores ou músicos – já tenham empresário, agente e todo um staff. Por outro lado, o empresário se acha capaz de entender de seu produto ou serviço, de contabilidade, de marketing, de vendas e de finanças, sem se dar conta de que não conseguirá entender de cada um destes pontos profundamente, no detalhe – é claro que não vai dar certo!

Sempre ouvi dos empresários: “contratei um contador”, mas quem disse a ele que o contador está fazendo o melhor para ele e não o mais cômodo para si? Será que ele utiliza a contabilidade como uma ferramenta de gestão ou é só para atender às exigências legais? Este exemplo vale para todas as áreas de atuação.

É chegada a hora de tomarmos todos os cuidados e de termos uma palavra em mente: GESTÃO. Lembrem-se: a informática bem usada é um investimento barato para ajudar na gestão, mas ela precisa ser bem usada. Para tanto, é necessário PROCESSO.

Antonio Trócoli
Sócio-diretor na Shekel